Jejum é privar-se de si


“Não! Não é esse o jejum que eu quero. Eu quero que soltem aqueles que foram presos injustamente, que tirem de cima deles o peso que os faz sofrer, que ponham em liberdade os que estão sendo oprimidos, que acabem com todo tipo de escravidão.

O jejum que me agrada é que vocês repartam a sua comida com os famintos, que recebam em casa os pobres que estão desabrigados, que dêem roupas aos que não têm e que nunca deixem de socorrer os seus parentes.


Isaías 58:6-7

São inúmeras as doutrinas e teologias que podemos enumerar a respeito do jejum.

Umas tratam os lugares onde devemos fazê-lo, outras os itens válidos para a privação, outras o tempo e outras o modus operandi do ritual

Outro fato interessante, é que normalmente os jejuns estão atrelados a algum favor que se deseja alcançar de Deus, sejam bênção, purificação espiritual, experiência sobrenatural, renovo ou outros. Quase sempre alvos que beneficiam ou estão voltados para aquele que faz o jejum.

Neste texto Deus fala através de Isaías que o jejum que Ele escolheu é aquele que move e aproxima as pessoas umas das outras e ao atendimento das necessidades dos outros. Enquanto fazemos jejum para nos aproximarmos de Deus ou conquistar alvos pessoais, Ele diz que um jejum de verdade só é possível quando nos aproximamos dos outros e nos dispomos a abençoá-los.

Quando jejuamos, qual a nossa atitude? Nosso jejum é uma ação em favor dos outros ou uma tentativa de convencer Deus de fazer aquilo que queremos? Nossos jejuns nos aproximam das pessoas e das suas necessidades?

Em Cristo

Ricardo Rocha

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