Verdade encarnada e não "discurssada"

"E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos." Tiago 1:22

Este trecho da Palavra de Deus me faz refletir na coerência da nossa vida com as revelações que o Pai já trouxe ao nosso entendimento. Tiago exorta os irmão a respeito de algo que subverte a revelação de Deus em nós e através de nós, que é o orgulho e a vaidade.

Revelar a graça e o amor de Deus vai muito além da frequência impecável aos cultos, dos discursos inflamados com coesão perfeita, de centenas de versículos decorados, das subidas e decidas a montes santos ou práticas que de alguma forma padronizaram a aparência da santidade.

Segundo o texto, a revelação é uma atitude dos filhos de Deus, que cientes da Palavra do Pai, a recebem com humildade em seus corações, enchem-se de misericórdia pelo próximo, e agora dão o bom testemunho deste amor e suas vidas para viverem a verdade encarnada . Tiago nos convida a um exercício em nosso cotidiano, nas relações nucleares e situações da vida, onde o que ouvimos e discursamos torna-se poderoso através da sua concreção.

As revelações que temos de Deus são verdades encarnadas em nossa rotina? Nosso próximo (conjuge, filhos, amigos, vizinho, etc.) tem contato com uma realidade encarnada da Palavra ou apenas com as palavras da Palavra?

Em Cristo

Ricardo Rocha

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